ALCOBAÇA

Freguesia de Alfeizerão
Sede
Rua de Moçambique, n.º 11
2460-147 Alfeizerão
Tel.: 262 999 290 | Fax: 262 999 290
E-mail:j.f.alfeizerao@sapo.pt
GPS: 39º 30' N 9º 6' W
Área - 27,81 Km2
Brasão
Escudo de prata, um pelourinho de ouro filetado de púrpura, acompanhado em chefe à dextra de um crescente invertido de vermelho e à sinistra de um escudete em ponta, de azul, com banda enxaquetada de duas tiras de vermelho e prata acompanhada de duas flores de lis de ouro; em ponta dois ramos cruzados no pé, folhados e carregados de frutos da região, de sua cor. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro: "Vila de Alfeizerão".

Informação Geral sobre Alfeizerão
Actividades económicas: Fruticultura, agropecuária, cerâmica, metalomecânica e lacticínios
Feiras: Mensal (terças-feiras entre os dias 9 e 15)
Festas e Romarias:
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Stº Amaro (14 a 17 de Janeiro)
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S.João (domingo mais próximo de 24 de Junho)
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Nossa Srª do Rosário (1º fim-de-semana de Setembro)
Artesanato: Trabalhos em madeira
Colectividades:
Sport União Alfeizerense
Associação Desportiva Recreativa e Cultural do Casal Pardo e do
Casal Velho
Associação Recreativa Desportiva Quiterense
Associação Desportiva e Recreativa de Vale de Maceira
Um pouco de História:
A Vila de Alfeizerão foi fundada pelos árabes entre 714 e 717, os quais se mantiveram nesta região cerca de 400 anos, até 1147, altura em que é conquistado e seu castelo tomado, por D. Afonso Henriques, no seu caminho poro a tomada de Lisboa e Santarém, após o sua conquista, foi Alfeizerão doada à Ordem de Cister, passando a fazer porte dos coutos do convento de Alcobaça.
Dos monges donatários da Ordem, recebeu este lugar dois forais. O primeiro no ano de 1342 e o segundo em 1422. Em 1514, D. Manuel l outorgou-lhe novo foral e concede a este localidade a categoria de sede de concelho e estatuto de vila, mandando erigir um Pelourinho.
Durante 332 anos foi Alfeizerão sede de concelho com Alcaide, foro e juízes. A sua paróquia era vigararia. Por decreto de 6 de Novembro de 1836 foi extinto o concelho, tendo esta vila sido integrada no concelho de S. Martinho do Porto. Com a extinção do concelho de S. Martinho, foram estas duas vilas integradas no concelho de Alcobaça, passando posteriormente para Caldas do Rainha, e mais tarde, novamente para Alcobaça.
Alfeizerão foi um importante porto de mar, o qual se manteve activo até finais do séc. XIV. Aqui, existiram importantes estaleiros de construção naval e as mais ricas salinas dos coutos do Convento de Alcobaça. Após um período menos feliz, em parte devido ao terramoto de 1755 e que se prolongou por mais de um século, começou novamente Alfeizerão a desenvolver o seu potencial económico e social.
Presentemente, cerca de 70% dos habitantes desta freguesia dedica-se às actividades de pecuária, agricultura, fruticultura, vinicultura, lacticínios, confeitaria, pastelaria, abate e conserva de carne, serração de madeiras, mobiliário, porcelanas e olaria, oficinas e reparações de automóveis e serviços.
Lendas sobre Alfeizerão
Os Lusitanos, povo insubmisso durante largas décadas ao jugo do invasor romano, ficaram para a história como grandes adversários das Legiões tal foi a resistência que ofereceram às sua ambições imperiais. Foi uma oposição tenaz e duradoura, apenas possível graças à capacidade de organização de alguns dos seus chefes dos quais se concede justo realce a Viriato, o qual, segundo alguns, teria nascido na região de Alfeizerão.
Outra lenda relata-nos a história do Emir Aben Hassan, cuja fortaleza que comandava se encontrava sitiada pelas hostes de D. Afonso Henriques. Sem meios de continuar a resistir-lhe, o Emir terá escolhido como fim a própria morte precipitando-se juntamente com a filha Zaira (ou Zaida) do alto das muralhas da fortaleza.
Segundo outra versão, Zaira, a donzela moura, apaixona-se por certo cavaleiro cristão e, por ele captada, recebera-o, alta noite, sem a mínima desconfiança. O indigno sedutor atraiçoara a moura, dando entrada aos correligionários, que se apoderam da fortaleza. Tomada de remorsos e pavor, Zaira contou ao Emir a sua loucura. O pai, que a adorava, abraçou-a e precipitou-se com ela das muralhas, preferindo a morte à desonra e escravidão.
Conta-se também a lenda de que os árabes saquearam e maltrataram os moradores do Casal e estes se queixaram a D. Afonso I, de passagem por Alcobaça, dando-lhes El-Rei a resposta seguinte:
“Ide-vos em paz que os árabes alfange irão”.
Paróquia de Alfeizerão
Orago; S. João Baptista
Morada
Rua Luís de Camões, 32
2460-160 Alfeizerão
Telefone(s)
Telemovel 968 880 211
Fax