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ALCOBAÇA

Freguesia de Benedita

Sede

Contactos
Rua do Mercado s/n
Edifício Casa da Vila
2475-126 Benedita

Tel.: 262 929 493 | Fax: 262 920 483
E-mail: juntabenedita@mail.telepac.pt
Site: www.jf-benedita.pt

Facebook: www.facebook.com/JuntaFreguesiaBenedita

Área - 29,50 Km2

Armas

(Informação não disponível)

Informação Geral sobre Benedita

Actividades económicas: Indústria de calçado, extracção de pedra, marroquinaria e cutelaria

 

Feiras:

Mensais (ao dia 6 e 3° domingo de cada mês)

 

Festas e romarias:

  • Santa Maria

  • São Brás (1° fim-de-semana de Fevereiro)

 

Artesanato: Fabrico manual de calçado e artigos em pele

 

Colectividades:

  • ABCD - Associação Beneditense de Cultura e Desporto

  • Centro Recreativo Popular da Ribafria

  • Grupo Desportivo Cultural de Candeeiros

  • Associação Cultural Alecrim da Serra

  • Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita

 

Um pouco de História:

Não possui pergaminhos históricos e julga-se que não remonta a muitos séculos a sua existência, embora haja quem defenda a sua pré-nacionalidade, mas ao certo é que o seu repovoamento teve origem na vinda dos frades cistercienses para Alcobaça no séc. XII e consequentemente de colonos para a exploração agrícola de toda esta região dos célebres "Coutos de Alcobaça".

 

A criação da freguesia, cujos povoados então pertenciam aos termos de Alvorninha, Santa Catarina, Turquel e Rio Maior, é caso raro no país, e por isso "aparece" bastante controversa e até embrenhada por lendas, pelo menos o nome da sua origem - Benedicta - que segundo Frei Agostinho de Santa Maria se deve à aparição de Nossa Senhora da Benedicta: há, como ainda referimos, quem dê como já existente e ermida antes da vinda dos monges e, não obstante, a maioria dos autores consagrados afirmaram "foi aqui a primeiro casa de oração dos monges", o que poderá confirmar o sua já existente ermida ou, se possa simplesmente deduzir, que os monges Bernardos vindos de Lisboa ao chegarem às "terras prometidas" é natural que aí permanecessem e, obviamente, fizessem a sua oração.
Enfim, ao certo, há uma carta do Cardeal-Infante D.Afonso, filho do Rei D. Manuel l, datada de 20 de Dezembro de 1532, que eleva a ermida de Nossa Srª da Benedicta a curato, presumindo-se, portanto, que seja esta a data da criação da paróquia e freguesia da Benedita.

 

Foi nas últimas décadas do século passado que se deu a autêntica explosão de progresso nesta terra, mercê do espírito bairrista e comunitário dos seus habitantes.

 

Na década de 50 destacam-se obras como a construção da actual igreja, rasgaram-se algumas avenidas e arruamentos e a electrificação da sede da Freguesia.

 

Os anos 60 e seguintes foram essencialmente marcados pela transição da agricultura e produção de cereais para o exploração avícola e pecuária e pela transição industrial artesanal para a indústria mecanizada, importantes complexos fabris onde se empregam centenas de pessoas, repartidas pela indústria de calçado, cutelarias, marroquinarias, exploração de pedreiras, artes gráficas, mármores, cerâmica, madeiras, serralharia civil, artigos de cirurgia, parafusos, rações para animais, enfim todo um conjunto de mais de 100 unidades fabris que atingem valor considerável na economia da região e até nacional.

 

A Benedita tem um comércio moderno e rico em variedades de artigos, sendo também de salientar um dos mais importantes mercados mensais realizados nos dias 6 de cada mês e ainda um mercado semanal ao domingo, o maior de toda esta região.

 

Em 1964, foi criado o Instituto Nossa Senhora da Encarnação - Cooperativa de Ensino, SCRL, estabelecimento de ensino liceal e técnico, que na época foi considerado uma iniciativa invulgar por se tratar de uma cooperativa de ensino.

 

Fruto de todo o desenvolvimento social, cultural e industrial, em 16 de Março de 1984 Benedita foi elevada a vila.

Lendas sobre Benedita

Lenda da Fundação da Igreja da Benedita (Aparição de Nossa Senhora da Encarnação)

Em tempos antigos, a aldeia da Benedita era um pequeno lugarejo, cujos fogos estavam divididos em três freguesias: Turquel, Alvorninha e Santa Catarina. O lugar não tinha templo onde o povo pudesse orar e, por isso, os habitantes resolveram mandar fazer uma capela que ficaria sob o patrocínio da Nossa Senhora da Encarnação. Reuniram-se, quotizaram-se e man­daram fazer a capela no centro do lugar, no local onde hoje se ergue o cruzeiro.

Foi a obra dada de empreitada a um homem de apelido Aleixo, residente no Casal dos Salões, e deu-se começo à capela, mas todas as manhãs apareciam os paredes aluídas e erguidas no local onde hoje está a pequena igreja, mas aumentadas sempre de mais um cunhal. Começava a circular entre o povo a ver­são de que era um milagre. Nossa Senhora não que­ria a capela no centro do lugar, mas sim onde todas as manhãs apareciam os materiais. Uns, eram crentes no milagre, outros, não sendo o mais obstinado con­traditor do milagre o próprio empreiteiro.

Perto do local, há uma fonte, e o aludido Aleixo, que tinha uma fazenda contígua, costumava mandar duas filhitas buscar água à fonte. Um dia, as pequenas vão encher os cântaros, e Nossa Senhora, envolta em branca nuvem desce até ao pé da pequena mais nova, envolvendo-a de forma a ocultá-la aos olhos da irmã e revela-lhe que transmita ao pai os seus desejos de que o capela seja feita no sitio onde foram encon­trados os materiais. A pequena, de volta a casa, conta ao pai o sucedido. Interrogada a mais velhinha, que nada vira, negou a aparição e a mais novita é admoestada pela suposta mentira.

No dia seguinte, vai o homem lavrar para perto da fonte e as petizes voltam mais uma vez à água. Nova aparição à mais nova e, de novo, lhe recomenda que diga ao pai para lhe fazer a capela onde ela pre­tendia. A criança diz à Virgem que o pai está descrente. Nossa Senhora, para o convencer, faz-lhe anunciar pela filha que um boi lhe irá cair repentinamente morto no rego da lavrada, o que sucede mal acabou a pequenita de transmitir ao pai esta previsão sinistra.

Cheio de temor, o homem ordena então à filha que torne à fonte e que peça à Senhora que lhe reanime o boi que ele lhe faria a capela no lugar onde Ela que­ria.

A pequena vai, Nossa Senhora aparece-lhe de novo e ela transmite-lhe o pedido do pai. A Senhora, sor­rindo, disse-lhe que fosse descansado que já iria encontrar o boi a trabalhar. Assim sucedeu.

O empreiteiro cumpriu a palavra, e a Igreja foi erigi­da onde hoje se encontra e a fonte, onde a Senhora havia aparecido, ficou a chamar-se a “Fonte de Nossa Senhora”.

Para que ficasse perpetuada a lembrança da aparição da Virgem, deixou a sua imagem gravada numa pedra broeira que, anos depois, alguém, bem intencionalmente, colocou junto ao fontanário, para relembrar o facto.

Um virtuoso sacerdote, pároco da freguesia, mandou remover a pedra para a Igrejinha, mas esta desapareceu com o passar dos anos.

(In: “O Estudo da Literatura Popular e das Tradições Orais Estremenhas — Lenda da Fundação da Igreja da Benedita” por Guilherme Felgueiras, inserido no “Boletim da Junta de Província de Estremadura”, série II, n.°23, de Janeiro/Abril de 1950)

Orago Nossa Sr.ª Encarnação

Morada

Rua do Centro Comunitário
2475-202 Benedita

Telefone(s) (Cartório e Residência): 262 929 113

Telemovel

 

Fax 262 926 628

email 

Paróquia: paroquiadabenedita@gmail.com

Secretaria: secretaria.p.benedita@gmail.com

Web www.paroquiabenedita.pt

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