ALCOBAÇA

Actividades económicas: Agricultura, fruticultura

 

Feiras: Feira da Fruta (Outubro)

 

Festas e romarias:

• Santo André (1 de Dezembro)

• Festa de Maio (quinta-feira da Espiga)

• Festa das Carrascas (1º domingo de Agosto)

• Festa dos Rebelos (9 e 10 de Junho)

• Festa de Cela Velha - S. Pedro (29 de Julho)

• 2 Festivais de Folclore (no 3° domingo de Julho e no 2° domingo de Agosto)

 

Artesanato: Cestaria em verga

 

Colectividades:

• Centro Cénico de Cela Nova

• Rancho do Centro Cénico

• Associação de Socorros Voluntários de Cela

• Associação do Casal dos Ramos

• Associação da Junqueira

• Associação de Bica

• Associação de Cela Velha

• Associação de Rebelos

 

Um pouco de História:

 

O foral definitivo foi concedido por D. Manuel l em 1514 com nome de Cela Nova. Está inserida numa área de terreno plano, com vista magnífica de terra e mar.

 

Não se sabe ao certo o ano de fundação da sua Igreja. Os moradores alcançaram licença do Bispo de Lisboa, D. João Martins de Soalhões, para edificarem uma igreja e tendo já aberto os alicerces, o donatário D. Abade de Alcobaça, D. Frei Domingos, impediu a continuação das obras e foi este um dos pontos das contendas deste prelado com aquele bispo que acabaram em pactuações escrituradas em 8 de Abril de 1297, com a cláusula de continuar a principiada Igreja que ficou sendo capelo sujeita à de Aljubarrota e com um capelão nomeado pelo vigário desta matriz até que o Cardeal Infante Comendatário de Alcobaça, D. Henrique, em 20 de Junho de 1565, inteiramente a separou da mesma matriz. Ela fica no meio da povoação um pouco elevada das ruas que dividem o seu adro e a fazem representar com este a figura de ilha.

 

Como principal actividade económica, os residentes têm, essencialmente a agricultura.

 

O Foral da Vila de Cela foi adquirido em leilão no dia 18 de Abril de 2001. Manuscrito sobre pergaminho assinado pelo Rei D. Manuel l, em 1514, escrito a preto, com numerosas letras iniciais filigramadas e muitas outras rubricadas a vermelho ou azul. A encadernação será provavelmente do séc. XVII, com capa em carneira decorada com 10 pregos hoctogonais. Este documento original era desconhecido e está classificado como importante para a história do municipalismo e do Direito português.