ALCOBAÇA

São 13 no total e estão situadas entre a Serra dos Candeeiros e o Oceano Atlântico ocupando uma área de 408,1 km2.

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A história da região de Alcobaça, está hoje indissociada da presença de durante quase setecentos anos da Ordem de Cister, que por doação de D. Afonso Henriques edifica na confluência dos rios Alcôa e Baça em local de rara beleza um dos maiores mosteiros cistercienses do mundo.

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Mas a presença do homem nestas paragens ultrapassa naturalmente o presença cristã, diluindo-se na memória vaga dos tempos pré-históricos.

Diverso material lítico faz recuar a cronologia do permanência humana na região ao paleolítico.

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A romanização do Península deixou variados vestígios e a região de Alcobaça não foi excepção: Estação arqueológica de Parreitas. A origem de Alcobaça como vila remonta provavelmente a esta época. O nome da antiga povoação, Helcobatie, surge desta ocupação, embora Alcoboxo, como mais tarde foi chamada, denota a presença posterior dos árabes (artigo "al" e "cobaxa" - carneiros - caracteriza a paisagem ao redor da vila, constituído por muitos outeiros).

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Com o destroçar do Império Romano do Ocidente no séc. V, a região conheceu sucessivas vagas invasoras de povos do Norte, mas apenas dos visigodos existe testemunho.

No séc. IX os árabes invadem a Península pelo sul avançando rapidamente poro o interior servindo-se das vias romanas. Datará desta época o castelo de Alcobaça e provavelmente o de Alfeizerão.

Teria sido precisamente a presença do castelo que levou os monges a construírem o mosteiro onde hoje se situa.

Hoje, a fama de Alcobaça deve-se sobretudo ao seu magnífico Mosteiro, fundado por D. Afonso Henriques, em 1148, que fez grandes doações à ordem de Cister.

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A presença desta ordem religiosa de origem francesa, em Alcobaça, marcou-se essencialmente no desenvolvimento cultural, social e económico do região, daí que os reis da primeira dinastia fossem concedendo cada vez mais privilégios que se traduziram na prática à passe de um imenso território constituído por 13 coutos: Aljubarrota; Cós; Maiorga; Évora de Alcobaça; Turquel; Alvorninha; Pederneira; Cela; Alfeizerão; S. Martinho do Porto; Santa Catarina e Paredes.

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Data de 1513, o foral de D. Manuel I, que atribuiu a categoria de Vila ao núcleo urbano formado junto à cerca do mosteiro.

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À data do abandono do mosteiro pelos monges - 13 de Outubro de 1833 - a vila não era mais do que um pequeno aglomerado de casas e com um reduzido número de habitantes.

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Hoje Alcobaça é uma cidade em grande expansão de olhos postos no futuro, mas, sem esquecer as suas tradições.

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O concelho tem população a rondar os 60 mil habitantes, uma área de 400 km2 repartida por 18 freguesias. A densidade populacional é de cerca de 142 habitantes por Km2 . O sector terciário absorve 49 % da população activa, seguindo-se o secundário com 31 % e o primário com 19 %.