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ALCOBAÇA

Freguesia de Aljubarrota

Contactos
Praça do Pelourinho, s/n
2460-601 Aljubarrota

Tel.: 262 507 113 | Fax: 262 508 111
E-mail: j.f.aljubarrota@gmail.com
Site: www.jf-aljubarrota.pt

GPS: 39º 33' N   8º 53' W

 

Área - 25,72 Km2

Prazeres

Armas

Escudo de prata, uma cruz flordelisada de vermelho, vazia do campo e um escudete de azul, carregado de uma banda enxaquetada de duas tiras de vermelho e prata, acompanhados em chefe de cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada um carregado de cinco besantes de prata, os dos flancos voltados para o centro; mantelado ameiado de vermelho, com um castelo de ouro, aberto e iluminado de azul, tendo brocante uma pá de prata, encabada de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro em maiúsculas : “ PRAZERES - ALJUBARROTA “.

Ordenação heráldica do brasão e bandeira publicada no Diário da República, III Série de 17/02/1995.

S. Vicente

Armas

Escudo de prata, uma cruz flordelisada de vermelho, vazia do campo e um escudete de azul, carregado de uma banda enxaquetada de duas tiras de vermelho e prata, acompanhados em chefe de cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada um carregado de cinco besantes de prata, os dos flancos voltados para o centro; mantelado flamejante de vermelho, com um castelo de ouro, aberto e iluminado de azul, tendo brocante uma pá de prata, encabada de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro em maiúsculas : “ S. VICENTE - ALJUBARROTA “.

Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário da República, III Série de 21/02/1995

Informação Geral sobre Aljubarrota

Actividades económicas: Agricultura, indústria de faianças e extracção de pedra

 

Festas e romarias (Prazeres):

  • Nossa Senhora do Carmo (quinta-feira da Ascensão - Maio)

  • S. Pedro (29 de Junho)

  • Nossa Senhora da Conceição (2.° domingo de Julho)

  • Nossa Senhora de Fátima (de dois em dois anos no 1° domingo de Julho)

  • Nossa Senhora da Piedade (3.°domingo de Julho)

  • Nossa Senhora dos Prazeres 1° domingo de Agosto)

  • S. Romão (2° domingo de Agosto)

Festas e romarias (S. Vicente):

  • S. Sebastião (2° domingo de Janeiro)

  • Nossa Senhora dos Enfermos (2° domingo depois da Páscoa)

  • Nossa Senhora da Graça (2° domingo de Maio)

  • Nossa Senhora das Areias (2º domingo de Junho)

  • Santa Teresa (4° domingo de Julho)

  • Santo António (15 de Agosto)

  • Sagrado Coração de Jesus (1° domingo de Setembro)

 

Artesanato: Faianças

 

Colectividades:

 

  • Associação Recreativa Atlético Clube Lameirense

  • Associação Recreativa de Chiqueda

  • Centro Cultural do Carrascal

  • Centro Cultural Recreativo Estrela Operária Carvalhense

  • Associação do Pavilhão Polivalente de Ataíja de Baixo

  • Centro Social e Recreativo de Chãos

  • Clube Recreativo Brites de Almeida

  • Grupo Desportivo e Recreativo Ataijense

  • Centro Social Recreativo de Casais de Santa Teresa

 

 

Um pouco de História:

 

Obs: As freguesias de Prazeres de Aljubarrota e S. Vicente de Aljubarroto, apesar de funcionarem independentes têm o mesmo passado histórico.

 

Aljubarrota, antiga sede de um concelho extinto em 1855, faz hoje parte do Concelho e comarca de Alcobaça e pertence à Diocese e ao Distrito de Leiria.

Em pleno período medieval, no final do séc. XII, é uma das 13 vilas dos Coutos de Alcobaça, tendo-lhes sido concedido em 1316, foral pelo D. Abade de Alcobaça. É-lhes assim atribuído um estatuto jurídico, ficando Aljubarrota obrigada a cumprir todos os deveres de vassalagem (pagamento de certos atributos, em relação à Ordem de Cister.

Esta carta de foral será renovada por EI-Rei D. Manuel l, em 1514 que lhe concede, no séc. XVI, o estatuto de vila, definindo também, as regalias dos moradores livres (não afectos ao poder dos monges de Cister) e dotando a vila de estruturas jurídico-administrativas representativas do poder central e dos moradores.

 

Em 1833, com a extinção do Ordem de Cister, Aljubarrota perde a sua importância administrativo em relação a Alcobaça.

Na tradição e toponímica desta terra (apesar de nos nossos dias já tão pouco restar de toda a grandeza do passado), encontra-se bem presente a memória da célebre batalha travada nos campos que a rodeiam em 14 de Agosto de 1385, entre os exércitos português e castelhano, comandados pelos dois soberanos, D. João de Portugal e D. João l de Castela.

Desta brilhante vitória de Portugal sobre Castela que a história consagrou como "Batalha de Aljubarrota", se consumou a tão desejada Independência Nacional.

É conhecido o episódio da Padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que na ressaca do batalha teria surpreendido sete espanhóis escondidos no seu forno e que um a um, à pasada a todos despachou para o outro mundo.

Esta porém não é a única mulher célebre em Aljubarrota, embora das outras quase não haja já memória, e a grande maioria jamais ouviu falar nelas.

Para que a sua memória também possa perdurar aqui fica o relato das suas façanhas.

Uma é Maria de Sousa, que com um golpe de "partazana" (uma espécie de alabarda), derrubou Álvaro Gonçalves Sandoval, quando este pretendia matar D. João l, e que atravessou com um dardo, Gonçalo Nunes de Gosman, "apóstata da Pátria e da Família", pois era irmão do Condestável, e que tolheu o passo a um grupo de castelhanos que fugia, suportando heroicamente a sua posição, com uma espada durante um bom quarto de hora, matando uns vinte?, dos tais castelhanos, saindo sã e salva desse combate.

Outra foi Joana Fernandes, que entrincheirada num silvado, fez um dano cruel aos soldados Espanhóis, atirando-lhes com pedras, e despejando por cima dos que ali passavam, água a ferver que mandava buscar de quando em quando a casa de uma vizinha. Só faltava cozinhá-los num caldeirão, que está em Alcobaça e que o povo de Aljubarrota há muito reivindica a devolução à sua origem, em vão.

A pá de Brites de Almeida, foi inicialmente guardada como relíquia nos Paços do Concelho. Costumava ser conduzida em procissões ou exposta na Praça quando se comemorava a Batalha. Quando do domínio de Castela houve um homem de nome Manoel Pereira de Moura, que a meteu dentro de uma parede que se fazia nos referidos Paços do Concelho, de onde se retirou com grande regozijo popular quando da aclamação do Rei D. João IV. Quando das invasões francesas, para evitar o seu desvio foi escondida no fundo de um poço. Desde que foi recuperada e guardada carinhosamente em saco de veludo, está disponível à curiosidade dos visitantes. Até há bem poucos anos eram umas excelentes senhoras, as irmãs Rosas, que a mostravam e contavam a história da Padeira e a origem de umas manchinhas escuras, que elas garantiam terem sido analisados e serem de puro sangue espanhol.

 

Aljubarrota está situada numa eminência não muito alta, dominando os férteis campos de Alcobaça. Terra repleta de riquezas agrícolas, com abundância de vinho, azeite, legumes e árvores de fruto de toda a variedade.

A terra está o desenvolver-se no aspecto comercial e turístico.

Não só dentro da povoação como principalmente nos lugares, a indústria está em desenvolvimento.

Quanto à exploração de pedreiras, estas situam-se nos lugares dos Casais de Santa Teresa, Moleanos e Ataíja de Cima, onde existe a indústria de pedra

Lendas sobre Aljubarrota

Lendas da construção do Mosteiro relacionadas com Chiqueda

 1 - D. Afonso Henriques, para indicar o lugar onde havia de ser construído o Mosteiro de Alcobaça, atirou, do alto da Serra de Albardos, a sua lança, que foi cair em Chiqueda; mas aí vendo que o local era impróprio, atirou-a segunda vez, indo então parar no sítio que o Rei, seguidamente, indicou para assento da grande Abadia.

 2 - D.  Afonso Henriques, que prometera na Serra de Albardos doar à ordem de Cister os terrenos que se avistassem da paragem onde hoje de ergue o arco da memória, mandou aí atrelar um touro a uma grande pedra, que o animal, entregue a si mesmo, arrastou até ao lugar em que o rei, depois, mandou edificar o grandioso mosteiro.

 3 - D.  Afonso Henriques, seu irmão D. Pedro e os monges vindos de Claraval assentaram que se desse princípio ao Mosteiro num sítio chamado Chiqueda.

Por ordem de El-Rei limparam o matagal e no terreno assim limpo estenderam cordas e medidas que os monges traziam com a determinação de que no dia seguinte se abririam os fundamentos. Mas quando o quiseram fazer não acharam as medidas.

Considerando que o local não deveria ser aquele mandaram procurar as medidas por muitas pessoas tendo o Rei e os Monges andado quase meia légua encontraram a confluência de dois rios e aí perto acharam as medidas. Mandou El-Rei tocar uma corneta de monte para que acudissem todos os que mandara revolver aqueles vales. Mandou El-Rei limpar o sítio de todo o género de mato no dia 2 de Fevereiro de 1148 e mandou abrir os fundamentos da igreja sendo ele o primeiro, que com uma enxada nas mãos tirou uma ceira de terra e levou-a sobre os ombros, e o mesmo fez o seu irmão D. Pedro e os demais senhores que ali se encontravam.

Paróquia de Aljubarrota

Orago 

Prazeres: N. Sª dos Prazeres

S. Vicente: S. Vicente

Morada

Largo de S.Vicente

2460-711 Aljubarrota

Telefone(s) 262 508 123

Telemovel 917 730 021

 

Fax 

email paroquiadealjubarrota@hotmail.com

Web www.paroquiadealjubarrota.com

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