ALCOBAÇA

Freguesia de Vimeiro
Sede
Rua da Igreja, 3
2460- 781 Vimeiro ACB
Tel.: 262 910 598
Fax: 262 918 548
E-mail: freguesiavimeiro@hotmail.com
GPS: 39º 28' N 9º 1' W
Área: 20,52 Km2
Armas: Escudo de verde, duas setas de prata postas em aspa, com os ferros para a ponta, entre uma flor-de-lis de ouro e um livro aberto de prata; em ponta, cinco coticas ondeadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : “VIMEIRO -ALCOBAÇA".
Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário da República, III Série de 31/03/1997

Informação Geral sobre Vimeiro
Actividades económicas: Fruticultura, suinicultura, indústria de cerâmica, madeira e metalomecânica
Festas e Romarias:
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S. Sebastião (2º domingo de Janeiro)
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Santo António (13 de Junho)
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Corpo de Deus
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Santa Bárbara
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Nossa Senhora
Artesanato: Cestaria, louças decorativas, tapeçarias, latoaria e tanoaria
Colectividades:
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Círculo d'Arte, Cultura e Desporto do Vimeiro
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Centro Cultural e Recreio do Gaio
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Triângulo Verde de Pedras
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Associação de Caçadores do Vimeiro
Um pouco de História:
Por volta de 1930, ao ser perfurado um poço num quintal da freguesia, surgiram dois utensílios do período neolítico, uma faca de grandes dimensões e um machado pequeno.
O toponímico Pena da Gouvinha, local onde se encontra hoje instalado, junto à fonte, um aprazível parque de merendas, faz pressupor que por aqui terão passado os povos bárbaros. Gouvinha é um nome pessoal de origem germânica, ainda documentado no séc. XII como Gaudina.
O toponímico principal, Vimeiro, deriva de vime, espécie vegetal muito abundante numa zona ainda inculta e deserto nos primeiro séculos da nossa monarquia. Algumas teorias apontam mesmo para o despovoamento total desta região no período anterior à reconquista Cristã.
O posterior repovoamento da zona Alcobacense deveu-se ao Mosteiro de Alcobaça, que em meados do séc. XII recebeu de D. Afonso Henriques carta de couto. Esse repovoamento fez-se sobre a forma de casais isolados, grande parte deles provenientes do norte do País.
Vimeiro, hoje sede de Freguesia, terá começado por ser uma vasta propriedade privilegiada, pertença do Mosteiro Cisterciense. Aliás, no séc. XIII a povoação é denominada "Granja do Vimeiro", o que demonstra que aquele local foi cultivado como cabeça de uma granja.
Diz a tradição que a construção da primeira igreja matriz da freguesia ocorreu ainda antes da formação da mesma. Seria uma pequena capela, dedicada ao Espírito Santo, que se situava a curta distância do adro da actual igreja, precisamente no local onde se encontra hoje o salão paroquial. Estava em ruínas quando foi demolida, já na segunda metade do séc. XIX.
Nasceu em Vimeiro, no lugar de Sortão, João Rebelo da Silva, o célebre autor de "O Palito Métrico", também conhecido como a "Macarronea Portugueza". Uma obra muito rara na literatura portuguesa, escrita em verso nos tempos em que frequentava a Universidade de Coimbra. Sob o pseudónimo de António Duarte Ferrão, publicou uma obra que António Maria do Couto, seu professor, considerou "superior às de Scarron e de Tomás de Yriarte e à sublime macarronea italiana".
João Rebelo do Silva acabou por ser vítima da verticalidade que sempre norteou a sua vida. Por se ter oposto à verdadeira balbúrdia em que se constituíam as Festas da Nazaré (aí acorriam todos os anos muitos eclesiásticos com a mira nos convites paro a celebração de missas, muito bem pagas nesses dias), atraiu "desde logo contra si a formidável sanha fradesca", como refere José Diogo Ribeiro. Depois de ser brutalmente espancado, pelas posições que tomou, recolheu-se em sua casa de Sortão e aí faleceu pouco tempo depois.
Lendas sobre Vimeiro
Se conhece alguma lenda relacionada com esta Freguesia envie por favor um e-mail com a sua descrição.
Paróquia de Vimeiro
Orago São Sebastião
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